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Pilates para idosos: Uma abordagem diferenciada

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Sabemos que o público idoso representa uma parte considerável dos consumidores finais do Pilates – e são, acima de tudo, um público que merece estudo e cuidados específicos por parte do instrutor.

Minha proposta com o artigo de hoje é revolucionar a abordagem durante a aula de Pilates com idosos. Aprofundar seu olhar ao tratar essas pessoas, que merecem todo o nosso respeito e dedicação. Hoje, somam-se mais de 23,5 milhões de brasileiros na terceira idade com uma grande perspectiva de aumento, segundo dados do IBGE.

Para embasar minha, ideia iniciarei falando sobre algumas variáveis que fazem toda a diferença na vida diária dessa população.  Então mãos ao trico, que teremos muita linha para tricotar.

Um estudo sobre o corpo idoso

Já faz tempo que o idoso contemporâneo busca ser mais ativo, e nós instrutores de Pilates temos um grande tesouro para esses velhinhos e coroões. O Pilates, como ja relatei em outros posts, se faz com observação constante e, confesso, é uma delicia perceber a evolução deles durante a aula e ainda mais escutar os relatos de coisas simples, as vezes nem tão básicas, que eles voltam a fazer após algumas aulas. Mas o idoso, por mais saudável que seja, vive um processo de desgaste progressivo em diversos sistemas funcionais que sim, merece um olhar diferenciado.

Além de todas as alterações musculo-esqueléticas, muitas adaptações também ocorrem no cérebro em diversos âmbitos. As sinapses ficam diminuídas, ocorre lentidão do fluxo axônio-plasmático, decréscimo na plasticidade, alterações neuroquimicas como a circulação colinérgica ao nível das monoaminas, alterações estruturais no neo córtex, complexo hipocampal e núcleos da base. No âmbito morfológico, o cérebro do indivíduo idoso diferencia-se do cérebro do indivíduo jovem pela redução do tamanho e do peso cerebral, particularmente daquele idoso que sofreu um envelhecimento patológico – isto é visível pelo alargamento ventricular e dos sulcos e pelo afinamento dos giros.

Trabalhando o dia a dia do idoso

Então, o idoso terá maior propensão a apresentar falhas de memória, movimentos menos precisos, raciocínio letificado, desequilíbrio entre outras habilidades da cognição.

Estudos também revelam que o idoso tem grande dificuldade de administrar duas tarefas concomitantemente. Um exemplo comum na vida diária seria andar e conversar (dupla tarefa). O que pode estar relacionado a grande incidência de quedas.

Quando o idoso necessita realizar 2 atividades aos mesmo tempo ocorre uma redução do desempenho da tarefa e uma lenificação da resposta cognitiva e motora pela menor ativação muscular e oscilação postural.

Escrito por Luma Coelho, adaptado de blogpilates.com.br

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